Com agens por Chelsea, Tottenham, Porto, Zenit e Olympique de Marselha, André Villas-Boas pode abrir mão da beira do campo para uma função de bastidores. O treinador pode se tornar presidente do clube português. 194n6l Em entrevista ao jornal O Jogo, o técnico, que está sem clube desde que deixou a equipe sa na temporada 2020-21, revelou os motivos que o fazem ter a vontade de se tornar presidente do Dragão. "Vou contar uma história e as razões pelas quais o plano da presidência está na minha cabeça. Sou um tipo veiculado ao destino. Assim foi a minha conversa com Bobby Robson, assim foi jogar uma final da Liga Europa com o Domingos Paciência, um ídolo de infância e a pessoa responsável por eu ter saído de uma carreira de jornalismo para uma de futebol. Sou muito veiculado à emoção e à intuição. Em 2015, na Rússia, recebi mensagem de uma pessoa que trabalha no Porto que dizia: um dia vai ser presidente do Porto'. Nunca tinha pensado no assunto, mas a forma como aquilo alterou as minhas emoções... senti como um destino que tenho para cumprir", começou por contar. "As exigências de ser presidente do Porto são únicas, pela responsabilidade da pessoa que construiu o nosso portismo. O nosso portismo é graças a uma pessoa. É uma coisa que me está destinada, e eu raramente não cumpro os meus destinos. Eu parei a minha carreira por decisão até 2024. Quero ter um papel ativo, como sócio votante que sou, sócio de 45 anos. Se é como candidato ou não, não sei... Não posso responder se serei ou não candidato. Se tenho as qualidades para o ser? Prefiro que sejam os outros a dizer isso", completou. Questionado sobre o desejo ou não de ser presidente, Villas-Boas falou em tê-lo, mas que não pode confirmá-lo, já que é uma situação que não cabe somente a si. "Eu posso acreditar nele [desejo de ser presidente], mas implica os desejos e o destino dos outros para que uma coisa de tal importância se faça", finalizou.
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