Banido pela ESL após investigação sobre uso indevido de bug, o manager da MIBR, dead, veio a pública se defender após a empresa ter tornado o caso publicamente.
De acordo com a ESL, dead e outros dois técnicos aproveitaram um bug no Counter-Strike: Global Offensive para se beneficiarem em torneios oficiais da própria organizadora e também da DreamHack. Entenda a polêmica aqui.
Suspenso por seis meses, dead acabou também sendo afastado de suas funções pela própria MIBR. O manager, que vem atuando como técnico do time de FalleN, se defendeu nas redes sociais.
“Acusação injusta”, rebateu no Twitter em postagem que continha também um vídeo como defesa. “Lembro do round e ter feito questão de não comunicar absolutamente nada sobre o round.”
Abaixo a explicação, acusação injusta. O bug aconteceu (primeira vez que ocorreu comigo).Lembro do round e ter feito questão de nao comunicar absolutamente nada sobre o round.
— Ricardo Sinigaglia (@ricsini) August 31, 2020
As jogadas feitas mostram que nao houve auxilio algum. Prontamente sai do servidor após o round. https://t.co/Qzf79a5rx3 pic.twitter.com/7tAOJQ9AFJ
“As jogadas feitas mostram que não houve auxílio algum. Prontamente sai do servidor após o round”, explicou.
A INVESTIGAÇÃO z1u52
A ESL concluiu que dead teria aproveitado o erro no jogo para “obter uma vantagem competitiva em torneios” por virar espectador em qualquer parte do mapa. A infração do treinador teria sido durante um round do Road to Rio.
Com o bug, era possível, portanto, se ter uma posição privilegiada para auxiliar o time tendo em vista as ações do inimigo.
Além de dead, outros dois técnicos foram suspensos: HUNDEN, da Heroic, e o russo MechanoGun, da Hard Legion. O primeiro levou punição de 12 meses, enquanto o segundo foi suspenso por 24 meses.
Como punição, a MIBR deverá ter os pontos RMR conquistados pelo Road to Rio retirados.