Está no ar mais um Chat Aberto! Até pelos últimos acontecimentos do cenário de Counter-Strike: Global Offensive, a FURIA é o assunto da semana aqui no podcast de entrevistas do ESPN Esports Brasil.
A organização não saiu das manchetes esportivas. Os Panteras foram os campeões norte-americanos da 12ª temporada da ESL Pro League, estão prestes a disputar o último torneio classificatório do Major e ainda foi uma das envolvidas nas punições por conta do “bug do coach”.
Para falar sobre essas questões, o convidado do podcast é o técnico Guerri, que acabou sendo um dos 37 treinadores banidos pela ESIC.
“Se a regra tá lá, tem que ser seguida”, respondeu o treinador de forma tranquila sobre a sua suspensão de 4 meses durante a gravação do programa.
“A gente já imaginava que ia vir a punição. A punição é pelo fato de não ter se desconectado e avisado a istração do campeonato. E aí sim é onde eu pequei”, explicou.
Como apontado pela ESIC, órgão fiscalizador de cheats e glitchs, Guerri ficou sob suspeita por ter sido afetado pelo problema em 2019 em uma partida contra a compleLexity durante a ECS SEason 7.
“Naquele segundo jogo, contra a Completixy, eu achei que ia voltar e não desconectei, esse foi o meu erro. A punição é voltada mais pra essa parte operacional. Tanto que eu e o Apoka [BOOM] fomos os coaches com maior concessão dada.”
“Isso mostra claramente que o órgão principal que está julgando isso percebeu que eles precisavam me punir. Essa é a minha percepção do que aconteceu. Eles não deixaram claro isso. O desconto aplicado no meu caso foi por conta do erro operacional. Eu fiquei satisfeito, gostei do formato”, comentou.
Questionado sobre o critério adotado pela ESIC para aplicar a punição - de levar em conta que aconteceu o glitch e não houve o reporte, independente de uso de má-fé ou não -, Guerri recorreu novamente ao que está escrito no livro de regras dos torneios.
“Qual é a regra? Se você tiver algum problema, dá o pause técnico e reporte para o . Essa é a regra dos torneios. Por isso que foi aqui que eu errei.”
“O problema é que eles não estão lidando só com o Guerri, né. Eles estão lidando com 37 coaches, então fica difícil para eles”, colocou na balança.
O técnico da FURIA, porém, foi bem contundente sobre o ocorrido. “O recado tem que ser dado. As regras precisam ser seguidas. São milhares de demos que eles estão investigando. Acho que foi justo.”
Durante o bate-papo no Rematch, Guerri ainda comentou sobre o alto nível alcançado pela FURIA e que teve como consequência o título da ESL Pro League. Além disso, o treinador disse que tanto ele como os seus comandados não estão sentindo a pressão de buscar a classificação para o Major via a disputa do IEM New York.
Escute a conversa com o técnico via SoundCloud e Spotify.