Didier Deschamps encara neste domingo seu maior desafio como técnico: levar a seleção sa ao segundo título mundial. A rival na decisão da Copa em Moscou será a Croácia, e o treinador aposta em Kylian Mbappé para alcançar o mesmo sucesso que teve como jogador há 20 anos.
O ex-meia itiu que por vezes precisa ser mais duro com a revelação do Paris Saint-Germain, mas defendeu sua "indulgência".
"Kylian é um jovem jogador, que tem muito talento e já mostrou isso diversas vezes na Copa do Mundo. Ele não tem um tratamento especial, tento conversar o máximo possível com todos os meus jogadores, não apenas com ele", disse Deschamps na entrevista coletiva prévia à decisão.
"Pela minha experiência, sei que ele pode ser um pouco indulgente com os outros. Mas Kylian é um jovem inteligente, sabe ouvir, às vezes temos algumas discussões, e acontece quando digo algo que não seja tão positivo", reconheceu.
A França chega à final com ainda mais jogadores de ascendência africana do que em outros elencos, e Deschamps não escondeu sua satisfação por isso.
"Sempre foi o caso, a seleção sempre teve jogadores africanos ou territórios ses. Faz bem para o futebol e para todos os esportes, para a França. Sua origem, sua infância, tem famílias em diferentes países, eles têm esse laço. Eles têm orgulho de onde vêm ou vieram, e tem orgulho de jogar a Copa do Mundo", analisou.
O técnico foi além e afirmou que as seleções africanas possuem talento, mas precisam criar um grupo realmente unido para irem bem na Copa do Mundo - na Rússia, nenhuma avançou da fase de grupos.
"É verdade que equipes africanas não foram bem na Copa, mas não significa que não há jogadores bons. Já falei isso com outros técnicos da África, vocês precisam formar um grupo, ter força coletiva. Essa é uma das mais difíceis coisas a serem feitas, criar um grupo", disse.