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Inter de Milão: jornal explica como clube italiano pode tirar Messi do Barcelona em 2021 1e4e2d

A compra de um imóvel em Milão pelo pai de Lionel Messi tem alimentando o sonho dos torcedores da Inter. Ainda mais depois que o mais tradicional jornal esportivo do país publicou que o dono do clube, o chinês Steven Zhang, representante do Suning Holdings Group, demonstrou estar interessado em investir seus esforços e recursos no craque do Barcelona.

A busca, que também pode ser uma grande ilusão no mercado da bola, é o tema da reportagem de “La Gazzetta dello Sport” deste sábado (25). A publicação disseca quais podem ser as estratégias planejadas pela Inter para ter sucesso na empreitada.

De acordo com o texto, a principal aposta do clube neroazzuro é investir na relação com Jorge Messi, pai do argentino. Ele ará a morar em Milão a partir de agosto, em um apartamento no bairro de Porta Nuova, na via Joe Colombo, a poucos metros da sede da agremiação. A mudança abre uma nova era, com a transferência dos negócios da família da Espanha para a Itália.

A motivação para a mudança não foi explicada por Jorge publicamente, mas a imprensa espanhola e italiana dizem que a escolha se deve ao fato de as leis fiscais na Itália serem menos rigorosas do que na Espanha.

Jorge é o homem que cuida da carreira de Messi fora dos gramados. Então, os dirigentes da Inter de Milão sabem que é com ele que deve tratar primeiramente sobre qualquer possibilidade. E o jornal aposta que ficou mais fácil "tomar um café".

O fato de Messi ter apenas mais um ano de contrato com o Barcelona, a ser completado em 30 de junho de 2021, com o destino nas próprias mãos, também é apontado pela publicação como um fato para acreditar na negociação.

A Inter de Milão não teria de arcar com uma multa rescisória altíssima, bastando convencê-lo com um bom salário e plano de carreira.

A última vez que Messi renovou com clube catalão foi em 2017. Desde então, há um processo velado de desgaste. Nesta temporada, a situação foi exposta. O craque disparou críticas ao elenco, à comissão técnica e à diretoria. Algo incomum para ele.

Na Espanha, os principais jornais noticiam desde janeiro que a relação dele com o técnico Quique Setién nunca foi boa e ficou ainda mais abalada após a perda de LaLiga para o Real Madrid.

Outra janela aberta é seduzir Messi a voltar a ser o protagonista da Europa, com um time capaz de fazê-lo novamente campeão da Champions League. A última taça do torneio foi em 2014/15.

O grupo chinês dono da Inter estaria disposto a fazer um mega investimento para bater de frente com a Juventus, que venceu as últimas oito edições da Série A e caminha para a nona taça. Messi seria o rival perfeito para combater Cristiano Ronaldo.

Não é um investimento simples. O jornal diz que Messi recebe 50 milhões de euros líquidos por temporada (R$ 304,8 milhões), mas cita que é possível pegando a Juventus como exemplo. A equipe de Turim aumentou a visibilidade, o ganho com patrocinadores e a presença nas redes sociais, conseguindo um crescimento no engajamento de 88% em dois anos.

O outro lado dessa história vem do jornal “Sport”, da Catalunha. A publicação diz que o estafe do argentino assegura que não a pela cabeça dele deixar o clube. O desejo é pendurar as chuteiras no Camp Nou e iniciar uma outra carreira, talvez como executivo.

Também afirma que o pai de Messi mudou os negócios para a Itália, mas a tendência é que ele fique mais na Espanha, perto da família e da carreira do filho, do que full time em Milão. Ou seja, a mudança se deu mesmo por vantagens financeiras.

Por fim, coloca uma interrogação na possibilidade da operação financeira da Inter, lembrando que o clube tem dito dificuldades há anos. O último título foi há quase dez anos e a equipe sofre até para disputar o vice-campeonato na Itália.