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Em protesto contra o racismo, Henry desativa redes sociais e dispara: 'É muito tóxico para ser ignorado' 2cbg

Ídolo do Arsenal e da seleção sa, Thierry Henry anunciou que não utilizará mais as redes sociais até que as plataformas se esforcem mais para combater o racismo e o bullying online.

Os jogadores Marcus Rashford, Anthony Martial, Axel Tuanzebe (duas vezes) e Lauren James, assim como Romaine Sawyers, do West Bromwich, Reece James, do Chelsea, e Alex Jankewitz, do Southampton, foram todos vítimas de ataques racistas online durante os últimos meses.

Em uma declaração sobre suas plataformas de mídia social, Henry escreveu: "Olá, pessoal. A partir de amanhã de manhã me retirarei das mídias sociais até que as pessoas que estão no poder sejam capazes de regular suas plataformas com o mesmo vigor e ferocidade que elas fazem atualmente quando são infringidos os direitos autorais.

"O imenso número de racismo, intimidação e tortura mental para os usuários é muito tóxico para ser ignorado". É preciso haver responsabilidade. É fácil demais criar uma conta, usá-la para intimidar e assediar sem consequências e ainda permanecer anônimo.”

"Até que isto mude, eu estarei desativando minhas contas em todas as plataformas sociais. Espero que isto aconteça em breve".

A Associação Inglesa de Futebol também pediu às empresas de mídia social que introduzissem a identificação de contas em suas plataformas após um aumento de ataques racistas contra jogadores de futebol.

No mês ado, o "Instagram" anunciou uma série de medidas para coibir essas atitudes, incluindo a remoção de contas de pessoas que enviam mensagens abusivas e o desenvolvimento de novos controles para ajudar a reduzir o número de pessoas que possam sofrem abusos.

O "Twitter" disse, em 2019. que "conteúdo odioso não tem lugar em nosso site" após ter tomado medidas em mais de 700 casos de "abuso e conduta odiosa" relacionados ao futebol na Inglaterra em duas semanas e prometeu continuar seus esforços para reagir e resolver a questão.

No mês ado, Henry renunciou ao cargo de técnico do CF Montréal, que disputa a Major League Soccer, citando questões familiares.