Demitido do Atlanta United FC após apenas 13 rodadas na MLS, o técnico Gabriel Heinze colecionou algumas bizarrices no clube dos Estados Unidos antes de ser mandado embora. Sendo informações do FOX Sports americano, a saída do argentino não causou nenhuma surpresa nos jogadores da franquia, já que o clima não era nada bom nos bastidores.
Segundo algumas fontes, o ex-jogador do Manchester United e Real Madrid submeteu a algumas situações pouco usuais. A primeira delas, ter limitado a quantidade de água que os jogadores poderiam beber durante os treinamentos na pré-temporada. O fato inclusive fez os médicos do clube terem de intervir na situação.
Outro motivo que gerou insatisfação por parte do elenco com Heinze foi o fato do técnico de 43 anos ter negado folgas pré-estabelecidas e ainda obrigar que os atletas o atendessem ao telefone a todo momento ou se apresentarem no centro de treinamento a qualquer momento.
"A tática e o futebol são uma coisa, mas havia tanta coisa acontecendo fora do campo que os jogadores ficavam mentalmente esgotados diariamente", disse uma fonte ao FOX Sports americano.
Ainda segundo o jornal "Atlanta Journal Constitution", a MLS Players Association, que representa os jogadores, também entrou com uma queixa junto à liga em nome dos atletas do Atlanta citando inúmeras violações por parte de Heinze.
Não demorou muito e, após a derrota por 1 a 0 para o New England Revolution, no último sábado (17), o argentino foi demitido do cargo. Ele vinha de uma sequência de oito jogos seguidos sem vitória na MLS.
Ao todo, Heinze comandou o Atlanta em 17 jogos e somou apenas quatro vitórias, uma única na liga norte-americana. Além disso, ele teve um aproveitamento com cinco derrotas e oito empates.
O ex-lateral chegou aos Estados Unidos em dezembro do ano ado para substituir o holandês Frank De Boer, que havia deixado o cargo no fim de julho.