O prêmio Bola de Prata chegou à sétima edição no Campeonato Brasileiro de 1976 e foi dominado por um clube de forma inédita até então: bicampeão, o Internacional levou simplesmente seis dos 13 troféus entregues.
A equipe colorada colocou quatro atletas na seleção do certame e ainda ficou com as taças de artilheiro, para Dadá Maravilha, com 16 gols, e melhor jogador da disputa, neste caso, para o zagueiro chileno Elías Figueroa.
Para muitos o melhor estrangeiro do futebol brasileiro, Figueroa chegou, então, a cinco taças do prêmio: quatro de melhor zagueiro, em 1972, 1974, 1975 e 1976, e a Bola de Ouro, também em 1976. Um feito realmente incrível. Para 1977, ele deixou a agremiação sulista e foi jogar no Palestino, de seu país.
Com Rubens Minelli de novo como técnico, assim como no título de 1975, o Inter levou a taça ao bater, primeiro e de virada, o forte Atlético-MG de Toninho Cerezo, Cafuringa e Paulo Isidoro na semifinal por 2 a 1 e, depois, na final, o Corinthians por 2 a 0, gols de Dadá Maravilha e Valdomiro.
Vice, a equipe paulista, que viu sua torcida invadir o Maracanã na semifinal contra o Fluminense, teve Wladimir no time ideal, naquela que foi a sua segunda premiação de Bola de Prata - já havia ganho em 1974. E o Fluminense contou com o segundo estrangeiro com troféu naquela edição, o atacante argentino Doval.
Veja a seleção do Prêmio ESPN Bola de Prata 1976 636d2f
Goleiro: Manga (Internacional)
Lateral-direito: Perivaldo (Bahia)
Zagueiros: Elías Figueroa (Internacional) e Beto Fuscão (Grêmio)
Lateral-esquerdo: Wladimir (Corinthians)
Volante: Toninho Cerezo (Atlético-MG)
Meias: Paulo César Caju (Fluminense) e Paulo Isidoro (Atlético-MG)
Atacantes: Valdomiro (Internacional), Narciso Doval (Fluminense) e Lula (Internacional)
Bola de Ouro: Elías Figueroa (Internacional)
Artilheiro: Dadá Maravilha (Internacional)