<
>

Atacante 'mais azarado do mundo' teve relógio caro roubado pelo próprio colega e busca redenção na Copa do Mundo 2j26a

Dolberg, da Dinamarca, durante entrevista coletiva Jean Catuffe/Getty Images

Kasper Dolberg, da Dinamarca, chega à Copa do Mundo do Qatar depois de uma maré de azar fortíssima 3a6w1e


Depois de viver uma incrível maré de azar nos últimos anos, é difícil acreditar que Kasper Dolberg conseguiu chegar ao Qatar. O atacante busca espantar a má fase pela Dinamarca, que estreia na Copa do Mundo nesta terça-feira (22), às 10h (de Brasília), contra a Tunísia.

Revelado pelo Silkeborg IF, ele foi contratado aos 17 anos pelo Ajax, em 2015. Após um começo bastante promissor, ele perdeu espaço na equipe, que faturou o título do Campeonato Holandês e foi semifinalista da Champions League.

Após quatro anos em Amsterdã, Dolberg foi a contratação mais cara da história do Nice, que pagou 20,5 milhões de euros (R$ 114 milhões) pela transferências. Na primeira temporada, o atacante foi o artilheiro do time, com 11 gols em 25 jogos, mas começou a viver grandes problemas.

Em setembro de 2019, Dolberg teve um relógio avaliado em 70 mil euros roubado dentro do vestiário do próprio clube. Mais tarde, o atacante Lamine Diaby-Fadiga, companheiro de equipe do dinamarquês, confessou o roubo e acabou demitido pelo Nice.

Por meio das redes sociais, o francês se desculpou com os torcedores e explicou que cometeu o ato por "frustração" e "ciúme" de Dolberg. Mesmo assim, teve o contrato rescindido.

Apenas um ano depois, o jogador teve um Porshe roubado no estacionamento do aeroporto de Nice quando estava defendendo a seleção da Dinamarca pela Uefa Nations League. Como tinha deixado as chaves de casa dentro do carro, os ladrões conseguiram invadir a residência do dinamarrquês e levar 2 mil euros em dinheiro, além de alguns celulares.

Como se não bastasse tudo isso, Dolberg precisou superar outros obstáculos antes da Eurocopa de 2021. O jogador sofreu algumas lesões, foi diagnosticado com diabetes, pegou COVID-19 duas vezes e ainda teve uma crise de apendicite no ano ado.

Mesmo com tantos contratempos, Dolberg ainda conseguiu ajudar a Dinamarca a chegar às semifinais da competição continental.

No meio deste ano, o atacante foi para o Sevilla, mas vive um jejum de gols. Ele não balançou as redes em oito partidas pela equipe espanhola. No Qatar, Dolberg busca a redenção e finalmente deixar os dias ruins para trás.

A Dinamarca está no grupo D da Copa do Mundo, ao lado de Austrália, França e Tunísia.