Silvina Riela, mãe do meio-campista Alexis Mac Allister, foi buscar o filho na sede da AFA após a festa do título da Copa do Mundo em Buenos Aires
A última terça-feira (20) foi inesquecível para os argentinos. Após a conquista do tricampeonato da Copa do Mundo no Qatar, o país teve um dia de muita festa pelas ruas da capital Buenos Aires para receber os campeões mundiais, que desembarcaram do Oriente Médio com a taça em mãos, e muitas cenas curiosas chamaram atenção. Uma delas envolvendo Silvina Riela, mãe do meio-campista Alexis Mac Allister.
Depois de acompanhar tudo pela TV, a mãe do parceiro de Lionel Messi no time titular de Scaloni simplesmente buscou o filho após a festa na capital argentina. E, segundo ela, os dois vivenciaram uma verdadeira aventura até chegarem em casa.
Riela foi até a sede da AFA (Associação do Futebol Argentino), que fica em Ezeiza, próximo a um dos principais aeroportos de Buenos Aires, de lá buscou Mac Allister, mas como o carro não possuía insulfilm, foi um verdadeiro caos conseguir deixar toda a multidão que ainda se encontrava pelo local após toda a festa.
“Foi como no colégio. Eu estava fazendo a unha calmamente e ele me mandou uma mensagem para ir buscá-lo. 'Onde?' , eu perguntei a ele e ele me disse para ir para a AFA. Então eu saí, ele me disse onde entrar. Eu esperei por ele, ele tomou banho e nós saímos. Todos pularam em mim, eu tinha colocado um chapéu, e ele de óculos e tudo, mas foi um caos. Agora eu vi um vídeo de um drone onde eles pegaram toda a sequência e me diverti um pouco", relatou, em entrevista à rádio argentina Urbana Play.
"Fui buscá-lo de carro, sem vidros escuros... abriram a porta do Alexis. Foi um caos", prosseguiu.
Cerca de 5 milhões de pessoas estiveram presentes na comemoração, que aconteceu diante de um sol de rachar na capital argentina. E a mãe de Mac Allister não escondeu a preocupação ao ver o seu filho exposto à essa situação, ainda mais consumindo bebidas alcoólicas em cima do ônibus que levou os jogadores.
Riela ainda brincou com o Fernet, bebida típica italiana que é do gosto dos argentinos, que geralmente é consumida com refrigerante.
"O que aconteceu no ônibus (dos jogadores) foi terrível. Eu olhei e me desesperei. Aí o Alexis me respondia e eu ficava tranquila. Sofri vendo aquelas imagens. Foi uma coisa inusitada", disse.
"Você não sabe como estão os braços de Alexis, nem pode tocá-los ou olhar para eles", prosseguiu.
"Além disso, eu vi o que eles estavam tomando e pensei 'isso não é Coca, desidrata mais'. Um explosivo. Eu estava acompanhando ele na TV e ficava perguntando o tempo todo se ele estava bem", finalizou.