Depois de dois anos atuando na Arábia Saudita, Vina já pensa nos próximos os de seu futuro. Aos 34 anos, o meia-atacante vive os últimos meses de contrato com o Al Jubail - e um retorno ao Brasileirão não está descartado.
“Estou adaptado aqui, feliz, mas sinto muita falta do estádio cheio, da loucura que é o futebol no Brasil. Tudo que eu vivi anos e anos, isso me faz sentir muita falta. Hoje, conhecendo ainda mais o meu corpo, talvez meu clube não tenha a estrutura adequada como no Brasil, o nível que eu estou e ainda achando que posso jogar em alto nível uma Série A", disse ao ESPN.com.br.
"Meu contrato acaba no meio do ano aqui, então, eu penso com muito carinho em voltar. A partir do momento que acabar meu contrato, vou ver com carinho (todas as ofertas). Eu tenho que pensar no meu projeto junto com o clube para contornar a situação. Se tiver que voltar, vou voltar para fazer o meu melhor”, completou.
Um retorno ao Brasil já esteve em pauta em outros momentos. Em 2024, Vina chegou a ter conversas com Botafogo e Ceará, mas as negociações não avançaram.
“Pelo meu momento ruim ano ado, eu tive uma conversa com o Tiago Nunes, quando estava no Botafogo, junto do Mazzuco, mas o tempo era curto pela janela. A gente sabe como funcionam as coisas da SAF, que demora um pouco mais a contratação, por esse fator não deu certo. E o Ceará, tive conversas de voltar ainda na Série B, mas tinha questões da liga, porque meu contrato é junto da primeira divisão”, afirmou.
Na Arábia Saudita, Vina vive boa fase na segunda divisão, com 15 gols e quatro assistências em 26 jogos. “Eu, no decorrer dos anos, virei um meia que gosta de fazer gols. Para mim, essa temporada está sendo muito boa, estou competindo pela artilharia. É a primeira vez que o clube disputa essa liga, sempre esteve em divisões inferiores. Então, capengou no começo até entender o que era uma segunda divisão. Mas o objetivo é se manter".
"Falando de mim, é a adaptação, cabeça boa, hoje estou em uma cidade melhor, com praia, meus filhos, minha sogra têm uma vida melhor. Tudo isso envolve o mental. Hoje, estou feliz aqui e isso reflete em campo. E estou feliz com o momento. É bacana estar podendo realmente mostrar meu futebol no mundo árabe”, finalizou.