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Bola de Prata: Marinho deixa o coração em campo pelo Santos, faz Pelé sorrir e vira o melhor atacante do país 4w2121

Jogar no Santos já não é para qualquer um. Ser ídolo na Vila Belmiro e fazer até Pelé sorrir é um patamar que definitivamente pouquíssimos vão alcançar. Marinho conseguiu e ainda termina a temporada coroado como o melhor atacante do Brasil e vencedor do Prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet.

O segredo para tamanha idolatria é até simples: uma entrega total dentro das quatro linhas.

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Poucos jogadores deixam tanto o coração em campo como ele! Não por menos, o santista o enxerga praticamente como um torcedor dentro do campo. E o choro emocionado e frustrado após a perda da Libertadores prova que a idolatria está longe de ser em vão.

Mas, é claro, tamanha entrega não seria suficiente se não fosse acompanhada de um bom futebol.

Só que isso também ficou longe de estar em falta na temporada. Marinho jogou. E jogou demais!

Ninguém no Brasileirão participou de mais gols do que ele. Foram 17 gols que ele mesmo marcou e ainda mais outras sete assistências – e isso em apenas 27 jogos, uma média de participação em praticamente um gol por jogo.

E curiosamente o melhor momento vem em uma fase da carreira em que poucos acreditavam que ele deslancharia de novo, já aos 30 anos e depois de uma agem que não foi boa pelo Grêmio.

Mas Marinho acreditou. E trabalhou.

“Não tem outra explicação sobre esse momento: é o trabalho. Estou em uma fase especial e isso é consequência do que tenho feito desde lá no início da temporada. E, sem dúvida, precisa ter confiança, algo que sempre tive”, disse em entrevista ao ESPN.com.br.

Definitivamente valeu a pena! Com 24 anos, chegou a receber uma reverência de Pelé pelo Instagram.

“Em especial, quero mandar uma bênção pro Marinho, que está jogando muito no Brasileirão. Que você continue me fazendo sorrir hoje!”, postou o Rei em setembro.

E se o Rei sorriu, quem somos nós para dizer algo mais?